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Resenha de Livro

    QUEEN NOS BASTIDORESAutores: Peter Hince
    Editora: Prumo
    Artista: QUEEN
    Ano: 2012

    Resenha por Rodrigo Paulo
    Opinião do autor:
    Opinião dos leitores: 4.00 de um total de 2 votos





    Acompanhar uma banda de rock durante as décadas de 1970 e 1980 foi o sonho de qualquer jovem, e o inglês Peter Hince teve a grande oportunidade de trabalhar por 13 anos com uma das maiores bandas do rock mundial, o Queen. As histórias contidas no livro narram a vida de um roadie e seus chefes numa visão de backstage. Algo muito mais interessante do que a visão fantasiada de um fã sobre o seu ídolo.

    A história parte do ano de 1973, época em que Peter fora convidado para trabalhar na equipe técnica da banda, quando ainda era roadie do Mott The Hoople, e acabou presenciando a gravação do álbum “A Night At The Opera”, lançado em 1975. Esse álbum lançou o Queen ao estrelato mundial e marcou por levar a banda a sua primeira turnê de grande sucesso. Peter trabalhou com o Queen até o fim da turnê “Magic Tour” em 1986, a última com a banda em sua formação original.

    O livro chama a atenção por mostrar como sempre funcionou o mundo de muito sexo, drogas e rock ‘n’ roll e o temperamento complicado de Freddie Mercury (1946-1991) seguido pelos mais tranquilos Brian May, Roger Taylor e John Deacon. Mas também narra boas histórias de uma equipe técnica que tornou possível ao Queen realizar os melhores concertos, inaugurando os mais modernos cenários de palco, acústica, videoclipes e os mais loucos figurinos da história do rock.

    O que pode tornar as coisas um pouco confusas no livro é o fato de histórias serem mencionadas de forma aleatória, como nos relatos da segunda passagem da banda pelo Brasil em 1985 no Rock In Rio, e em seguida, os shows pela África do Sul no final de 1984. Mas o ponto alto do livro são os detalhes de todo o trabalho pesado para uma banda muito exigente enfrentando as mais altas variações de temperatura longe casa por longos períodos, das festas (algumas com a participação dos integrantes do Queen) regadas com drogas, bebidas, muitas conterrâneas nos quartos de hotel, várias confusões (ou diversões) feitas pelos técnicos por praticamente todos os países por onde a banda passou.

    Peter também conta o que viveu durante um pouco mais de uma década trabalhando para Freddie e cia antes de se tornar fotografo e escritor. Dos “favores” que fazia para a banda, dos vários momentos de fúria dos músicos, das conversas e brincadeiras, das fotos importantes que foram registradas por sua câmera e até as suas pequenas contribuições nas gravações de videoclipes. Peter estava junto com Freddie quando “Crazy Little Thing Called Love” foi composta.

    Vale a pena conhecer um pouco mais do que acontecia nos bastidores de uma das maiores bandas de rock que o mundo já conheceu. O que poderia ser chato e bajulador se torna muito interessante visto do olhar de um roadie que teve a sorte e trabalho de acompanhar o Queen nas grandes turnês e gravações da era Mercury. Leitura obrigatória para um livro que prende a atenção de quem já conhece ou quer conhecer um pouco mais sobre boa música.

    Resenha publicada em 19/05/2014





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