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Quintanaria - Sala Baden Powell, RJ - 18/09/2010


Postado em 13/09/2010

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Onde: Sala Baden Powell
Endereço: Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360 - RJ
Quanto: R$ 30,00
Horário: 20hs
Informações: 2548-0421 / 9764.0655 [email protected]

Espetáculo musicado da obra de MARIO QUINTANA, estreia dia 03 de Setembro na Sala Baden Powell no Rio de Janeiro, que abre suas portas novamente para o teatro

“... Nunca escrevi nenhuma vírgula, que não fosse uma confissão...” – Mario Quintana

QUINTANARIA é um espetáculo teatral que traz elementos da obra do poeta Mario Quintana. Apresentado por cinco atores, com roteiro concebido através de prosas, contos, poesias e hai-kais, escolhidos nas principais obras do poeta gaúcho, enfatiza os pontos e os elementos marcantes da obra do autor, valorizando seu humor, sua simplicidade, e sua forma coloquial de linguagem.

A peça fala das lembranças guardadas, empoeiradas, empacotadas, as quinquilharias do tempo quase esquecidas, evocando a memória da família, velórios, objetos perdidos no tempo, causos sobrenaturais, personagens excêntricos, crianças, tias, avós e suas histórias...

Ajudando a contar essa história, um piano em cena compõe esse cenário de emaranhado de lembranças, no qual o pianista executa músicas ao vivo, compostas especialmente para o espetáculo, proporcionando ao espectador uma viagem por todas as lembranças que Quintana nunca nos faz esquecer.

Segundo o diretor do espetáculo Anderson Aragón, transpor Quintana para o palco é das tarefas a mais hercúlea e prazerosa. Pois somos levados a todo o momento à inócua tarefa de decifrar sua lógica indecifrável de poeta da simplicidade e a fabular sua crônica “infabulável” de observador mordaz de seu cotidiano. “Preferimos então, vencidos que fomos pela potência de seu texto, nos valer da materialidade de suas palavras, dos sons, dos ritmos do corpo e da fala, e da relação franca entre palco e platéia para alicerçar nossa modesta interpretação de sua obra”, conclui o diretor.

- Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, Mario Quintanta trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.

Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.

Segundo Mario, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida.

Fruto de um antigo sonho do também gaúcho Eder Faversani, que obteve indicação de Melhor Ator com o espetáculo “Que história espera seu fim lá embaixo?”, e que assina o projeto, roteiro e adaptação, o espetáculo tem a direção do também premiado Anderson Aragón que tem no currículo onze espetáculos, onde destacam-se: “O Mesmo Sol”, de Julia Spadaccini; “Alberto Azulão”, de Julia Spadaccini um dos espetáculos contemplados com o prêmio de circulação SESC/CEBETIJ em 2008; “Cuide Bem das Orquídeas”, de Renata Mizrahi; e “Redemunho”, adaptação de contos de Ronaldo Correia. Sua carreira já conta com mais de 15 prêmios em festivais de teatro regionais e nacionais, tendo sido premiado cinco vezes na categoria MELHOR DIREÇÃO e DIRETOR REVELAÇÃO.







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