Ao contrário do que dissera no passado, ou seja, que nunca lançaria um disco solo, Liam Gallagher finalmente debutou com o seu nome estampado na capa de um disco. E não foi qualquer disco, “As You Were” trouxe Liam cantando muito bem, boas composições e singles irresistíveis. A medalha de ouro foi merecidíssima.

A grande surpresa de nossa lista foi o simpático ex-Beatle Ringo Starr. Ringo apareceu na lista de quatro de nossos colaboradores. Talvez o aspecto que tenha mais agradado foi o fato do batera ter lançado um disco que transita por diversos ritmos, com uma grande produção e boas canções, o que faz de “Give More Love” um álbum bem melhor do que o artista tem produzido nos últimos anos.

O Foo Fighters fez de “Concrete & Gold” um álbum que oferece canções fora do lugar comum e outras bastante palatáveis. O disco apresenta uma série texturas que variam do psicodélico ao Rock básico, o que mostra o amadurecimento da banda e sua inquietação em busca de sonoridades distintas para cada um de seus álbuns.

Com arranjos irresistíveis e a voz sussurradas de Robert Plant, “Carry Fire” surpreendeu com suas nuances que variam entre Folk e canções de pegada extremamente radiofônicas, caso das lindas “New World...” e “Season’s Song”, algo atualmente raro na carreira de Plant.

Embora já não faça discos no nível de clássicos como “Day and Age”, o Killers conseguiu equilíbrio entre as canções desse novo álbum, que passa por momentos dançantes e venera o passado, com inspirações que passam por U2 e Talking Heads, tudo com muito criatividade e excelente produção.