Resenha do Cd Live In Berlin / Sting

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LIVE IN BERLIN
STING
2011

UNIVERSAL MUSIC
Por Anderson Nascimento

Já há algum tempo longe do Pop-Rock que o consagrou, Sting gravou em 2010 o disco “Symphonicities”, onde apresentava versões de suas canções com acompanhamento de três grandes orquestras sinfônicas, “The Royal Philharmonic Concert Orchestra”, “The New York Chamber Consort” e "The London Players”. No mesmo ano Sting saiu com a turnê do respectivo álbum, que gerou “Live in Berlin”, CD lançado em terras gringas em 22 de novembro de 2010.

Finalmente posto nas lojas brasileiras, o CD ao vivo vem em um Pack que acompanha o DVD com a versão completa do show. Enquanto o CD apresenta 14 canções, o DVD traz 21 canções do repertório do ex-Police.

Vale ouvir o desfile de canções maravilhosas como a faixa de abertura “If I Ever Lose My Faith in You”, “Fields of Gold” ou a interessante versão de “King of Pain”, um dos destaques do álbum.

Dessa forma, certamente vale a audição para quem quer experimentar as canções de Sting no formato ainda mais agridoce que de costume, até porque são grandes canções que por si só já valem a experiência de ouvir o álbum.

Por outro lado, incomoda um pouco ao velho fã de Sting o reprocessamento contínuo de sua música, ainda que, ora em formato jazzístico, ora acústico, ora em formato sinfônico, chegando então nesse quinto lançamento ao vivo de sua carreira, o que nos faz lembrar com saudade de álbuns ousados como “Brand New Day”, lançado no distante ano de 1999.

Mesmo com todo cuidado nas performances, o disco ainda revela ressaltos as abruptas diferenças entre as épicas versões de “Mad About You” e “Desert Rose”, que acabam contrastando com a forma morna com a qual a bela canção “Fragile” encerra o disco.

Alguns de seus maiores clássicos com o Police como “Roxanne”, “Every Breath You Take”, e “Every Little Thing She Does Is Magic” ficaram só na versão em DVD, que certamente faz muito mais sentido que o CD.

De qualquer maneira o disco funciona, afinal de contas são as canções de Sting e do seu ex-grupo “The Police”, recebendo tratamento refinado e polido, o que dificilmente poderia dar errado.

Resenha Publicada em 18/01/2011





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