Resenha do Cd Antônio Marcos Vol.2 (1973-1976) / Antônio Marcos

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ANTÔNIO MARCOS VOL.2 (1973-1976)
ANTÔNIO MARCOS
2015

DISCOBERTAS
Por Anderson Nascimento

Em comemoração aos 70 anos do cantor Antônio Marcos, a gravadora Discobertas presenteia os fãs do cantor com dois valorosos boxes trazendo oito álbuns da discografia oficial do grande cantor da música romântica que iniciou sua carreira durante o período da Jovem Guarda.

O segundo box apresenta os outros quatro discos dessa coleção que homenageia o cantor Antônio Marcos, compreendendo os anos de 1973 à 1976, onde o cantor lançou um álbum por ano.

“Antônio Marcos” (1973) é o disco que abre o box, e traz o maior sucesso de toda a carreira do cantor: “O Homem de Nazaré” (Claudio Fontana), faixa que responsável por impulsionar a venda desse LP. Melancólico, o disco tem outras ótimas canções como “Meu Segredo” (Helio Matheus), “Minha Amiga, Minha Namorada” (Antônio Marcos, Claudio Fontana), a versão do autor para o clássico “Como Vai Você” (Antônio Marcos), gravada por Roberto Carlos um ano antes, e “Mensagem de Um Planeta Perdido” (Taiguara), Rock de temática crítica. O disco apresenta 5 faixas bônus pinçadas de um compactos e de um álbum lançado em espanhol, com destaque para as versões hispânicas de “O Homem de Nazaré” e “Como Vai Você”.

“Cicatrizes” (1974) segue romântico e intenso, como provam respectivamente “Pensando Bem” (Antônio Marcos, Claudio Fontana) e “Registro Geral” (Antônio Marcos, Gabino Correa). O folk-rock também dá as caras no disco através da canção “Com Carinho e Saudade” (Antônio Marcos, Sergio Sá), bem como a ligação religiosa na forte “Encontro” (Antônio Marcos, Mario Marcos), faixa de interpretação novamente irrepreensível do cantor. O disco traz generosas 6 faixas bônus, tiradas de compactos, EPs e de seu disco argentino, com destaque para “Vamos Dar as Mãos e Cantar” (Sylvio César).

“Ele...” (1975) segue veia latina, motivado pelo sucesso que o cantor vinha alcançando fora do país. Em diversas canções Antônio Marcos insere elementos latinos e promove a mescla de idiomas ao longo do álbum, inclusive, vertendo para o português a canção “Eres Mi Niña” (Sergio Esquivel). A veia religiosa continua a aparecer, aqui com “Ele” (Claudio Fontana) e com a politicamente correta “Pelos Caminhos” (Clayton). Assim como no álbum anterior, o disco agrega 6 faixas bônus extraída em um EP e de seu álbum em espanhol.

O disco que encerra o segundo box é “Felicidade” (1976), que também encerra a sequência de lançamento de um álbum por ano iniciada em 1969. Imediatamente a faixa “Todo Sujo de Baton” (Belchior) se destaca entre as outras faixas, o disco inclui uma versão da canção “Torneró”, que fez sucesso com o grupo italiano I Santo California, dois anos antes. Há também uma regravação do sucesso “Você Me Pediu e Eu Já Vou Daqui” (Antônio Marcos, Zairo Marinoso), presente no primeiro álbum do artista e a ótima “Voz da América” (Belchior), que fecha o álbum. O disco traz ainda 6 faixas bônus, certamente os melhores bônus de toda a coleção. Há vários destaques, como o sucesso “Fim de Tarde” (Mauro Motta, Robson Jorge), a ótima “Sonhos de Um Palhaço” (Antônio Marcos, Sérgio Sá) e para as versões latinas de “Moça” (Wando) e “Alguém Me Disse” (Jair Amorim, Evaldo Gouveia), todas extraídas de um EP e do disco argentino do artista.

Com todas as informações possíveis sobre cada disco, além de bônus e reprodução de cada capa e contracapa, a parte mais significativa da discografia de Antônio Marcos pode agora ser apreciada pelos fãs em formato digital, graças a mais ótimo trabalho da gravadora Discobertas.

Resenha Publicada em 01/04/2015





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