ANTÔNIO MARCOSANTÔNIO MARCOS
1969
Por Anderson Nascimento




Mesmo lançado no fim dos anos 1960, o primeiro álbum de Antônio Marcos, autointitulado, ainda carrega toda a textura das canções da Jovem Guarda, como mostram os Rocks “Tenho Um Amor Melhor que o Seu” e “Vieram Me Dizer” (Claudio Fontana). De seu primeiro álbum ainda merecem destaque canções como “Sou Eu” (Martinha) e “Preciso Encontrar Urgentemente” (Nelson Ned).
ANTÔNIO MARCOSANTÔNIO MARCOS
1970
Por Anderson Nascimento





O segundo álbum de Antônio Marcos é um de seus melhores trabalhos. Carregado de melancolia e de interpretações intensas, como mostram a faixa de abertura “Marcas No Meu Caminho” (Antônio Marcos, Mario Marcos), e também a escancarada “Nunca Mais” (Wilson Miranda, Antônio Marcos), o disco tem petardos de Soul como a ótima “Protesto” (Antônio Marcos, Mario Marcos) e “Eu Sigo Só” (Fábio, Paulo Imperial).
08/11/1945ANTÔNIO MARCOS
1971
Por Anderson Nascimento



O terceiro disco do cantor Antônio Marcos, diferentemente de seus dois álbuns anteriores, traz um título, que é a sua data de nascimento “08/11/1945”. O disco inicia com a poderosa balada “Seu Rosto E Eu” (Antônio Marcos, Mario Marcos), faixa que chama a atenção pela grande interpretação do cantor. Em sua maior parte o repertório é romântico, mas a funkeada “Look My World” (Totó) mostra que o cantor estava alinhado com o som que estava em voga da época.
SEMPREANTÔNIO MARCOS
1972
Por Anderson Nascimento



“Sempre” (1972) segue a linha romântica e, em canções como “Marcas” (Totó, Peninha) e “You’ll Never Die” (Antônio Marcos, Mario Marcos, Mauro) cabe observar o quanto o cantor cantava melhor a cada novo disco, engrossando a lista de grandes cantores daquele início de década. Está nesse disco também a já citada “Oração de Um Jovem Triste”, um dos grandes sucessos do cantor.
ANTÔNIO MARCOSANTÔNIO MARCOS
1973
Por Anderson Nascimento





“Antônio Marcos” (1973) é traz o maior sucesso de toda a carreira do cantor: “O Homem de Nazaré” (Claudio Fontana), faixa que foi responsável por impulsionar a venda desse LP. Melancólico, o disco tem outras ótimas canções como “Meu Segredo” (Helio Matheus), “Minha Amiga, Minha Namorada” (Antônio Marcos, Claudio Fontana), a versão do autor para o clássico “Como Vai Você” (Antônio Marcos), gravada por Roberto Carlos um ano antes, e “Mensagem de Um Planeta Perdido” (Taiguara), Rock de temática crítica.
CICATRIZESANTÔNIO MARCOS
1974
Por Anderson Nascimento



“Cicatrizes” (1974) segue romântico e intenso, como provam respectivamente “Pensando Bem” (Antônio Marcos, Claudio Fontana) e “Registro Geral” (Antônio Marcos, Gabino Correa). O folk-rock também dá as caras no álbum através da canção “Com Carinho e Saudade” (Antônio Marcos, Sergio Sá), assim como o disco também reforça a sua ligação religiosa na forte “Encontro” (Antônio Marcos, Mario Marcos), faixa de interpretação novamente irrepreensível do cantor.
ELE...ANTÔNIO MARCOS
1975
Por Anderson Nascimento



“Ele...” (1975) segue veia latina, motivado pelo sucesso que o cantor vinha alcançando fora do país. Em diversas canções Antônio Marcos insere elementos latinos e promove a mescla de idiomas ao longo do álbum, inclusive, vertendo para o português a canção “Eres Mi Niña” (Sergio Esquivel). A veia religiosa continua a aparecer, aqui com “Ele” (Claudio Fontana) e com a politicamente correta “Pelos Caminhos” (Clayton).
FELICIDADEANTÔNIO MARCOS
1976
Por Anderson Nascimento



“Felicidade” (1976), oitavo disco de carreira de Antônio Marcos, encerra a sequência de lançamento de um álbum por ano iniciada em 1969. Imediatamente a faixa “Todo Sujo de Baton” (Belchior) se destaca entre as outras faixas, o disco inclui uma versão da canção “Torneró”, que fez sucesso com o grupo italiano I Santo California, dois anos antes. Há também uma regravação do sucesso “Você Me Pediu e Eu Já Vou Daqui” (Antônio Marcos, Zairo Marinoso), presente no primeiro álbum do artista e a ótima “Voz da América” (Belchior), que fecha o álbum.
ANTÔNIO MARCOSANTÔNIO MARCOS
1978
Por Anderson Nascimento



Após o inédito hiato de um ano sem lançar um disco, Antônio Marcos volta com mais um álbum autointitulado. O disco inicia com "Vai Meu Irmão" (Alberto Luiz) uma crítica ferrenha contra os feriados e segue com as boas canções românticas "Insultos" (Mário Marcos) e "Meia Volta" (Mário Campanha, Antônio Marcos). Desde o seu álbum de 1975, seus discos vinham ficando cada vez menos autorais. Nesse álbum, por exemplo, apenas três canções eram de sua autoria (em parceria com outros compositores). Um grande destaque do álbum é a gravação de "Gira Gira" (Hermes Aquino), faixa gravada pelo próprio autor da canção, o Gaúcho Hermes Aquino, mas o disco ainda reserva a profética "Quem dá mais" (Beto Surian) e a bonita "Essas Mulheres"(Arnaldo Saccomani).
ANTÔNIO MARCOSANTÔNIO MARCOS
1982
Por Anderson Nascimento


Após quatro anos sem lançar um álbum, Antônio Marcos volta com um novo álbum embalado novamente por canções românticas, interpretadas de maneira irrepreensível como pode ser percebido em "Alô" (Toninho da Cruz - Antônio Marcos) e "Quem deixar de amar primeiro" (Cury - Ed Wilson). No geral o repertório soa irregular, mas ainda assim o disco tem boas faixas como as já citadas e as baladas "Viver por Viver" (Chico Anísio - Antônio Marcos) e "Penso em você" (Toninho da Cruz - Antônio Marcos).
O SONHO NÃO ACABOUANTÔNIO MARCOS
1984
Por Anderson Nascimento




Assim como quase todos os artistas nos anos 80, Antônio Marcos também gravou Michael Sullivan e Paulo Massadas, e é exatamente com "Corpo e Alma", faixa da dupla, que o artista abre o seu último disco lançado pela RCA. Uma das melhores canções, no entanto, é a gravação de Antônio Marcos "E não vou mais deixar você tão só" (Antônio Marcos), canção gravada por Roberto Carlos em seu disco "O Inimitável" (1968). O disco traz um repertório bem melhor que o do disco anterior, com boas músicas como "Nosso olhar não envelhece" (Mário Marcos - Antônio Marcos), "E depois de amar" (Armando Manzanero) e a ótima "Amantes" (Paulo Sergio Valle - Marcelo). Quem é pai também vai se sensibilizar com "Meu super-herói" (Carlos Pedro - Ed Wilson). O cantor fecha com chave de ouro a sua longeva passagem pela RCA.
ANTÔNIO MARCOSANTÔNIO MARCOS
1987
Por Anderson Nascimento

O único disco de Antônio Marcos pela gravadora Copacabana é também o seu último a trazer o repertório quase que essencialmente de inéditas. Irregular, o disco traz como melhores momentos as faixas "O anjo de cada um" (Antônio Luiz - Antônio Marcos) e a versão para "As Times Goes By" (H. Hupferd), vertida para o português como "Eu e você" (Antônio Marcos). O disco ainda resgata vários sucessos do cantor em formato pot-pourri. Esta é a primeira vez que é possível perceber um desgaste na antes imbatível voz do cantor.
TODOS OS CAMINHOSANTÔNIO MARCOS
1988
Por Anderson Nascimento



O último disco do inesquecível Antônio Marcos saiu pela gravadora Som Livre e ganhou uma boa produção. O álbum é composto por uma coleção com sete pot-pourris contando com regravações de todos os sucessos da carreira do cantor. O disco conta com a participação de Silvinha Araújo em duas faixas, e apresenta apenas 3 canções inteiras: a religiosa (e linda) "Olhai por nós" (Eunice Barbosa - Di Carlo - Antônio Marcos), "Intimidade" (Neno Meier - Célia Rocha - Eunice Barbosa) e a faixa título "Todos os caminhos" (Eunice Barbosa - Di Carlo - Antônio Marcos). Infelizmente essa foi a despedida em disco de uma das maiores vozes no segmento romântico que esse país já viu. O cantor veio a falecer precocemente em 05 de abril de 1992.
ANTÔNIO MARCOS VOL.1 (1967-1972)ANTÔNIO MARCOS
2015
Por Anderson Nascimento



Ler resenha completaBox lançado pela gravadora Discobertas que traz os quatro primeiros álbuns de Antônio Marcos, três deles inéditos em CD. O box também compila nada menos que 5 faixas bônus - a maior parte delas raridades - distribuídas entre os álbuns.
ANTÔNIO MARCOS VOL.2 (1973-1976)ANTÔNIO MARCOS
2015
Por Anderson Nascimento



Ler resenha completaO segundo box lançado pela Discobertas traz mais quatro álbuns do cantor - todos inéditos em CD - cobrindo a sua carreira até o ano de 1976. O box compila generosas 23 faixas bônus, várias delas tiradas de gravações em espanhol para discos lançados fora do país.