Resenha do Cd Escorrega Mil Vai Três Sobra Sete / Frank Jorge

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ESCORREGA MIL VAI TRÊS SOBRA SETE
FRANK JORGE
2016

180 SELO FONOGRÁFICO
Por Anderson Nascimento

Com uma pegada mais roqueira que a costumeira, Frank Jorge abre “Escorrega Mil Vai Três Sobra Sete”, quarto disco de sua discografia solo. Célebre integrante das bandas “Os Cascavelletes” e “Graforreia Xilarmônica”, Frank continuou o seu relevante legado artístico quando partiu para a carreira solo, brindando-nos sempre com bons discos.

Embora tenha uma pegada forte como na sua abertura na faixa “Não É tão Real” e em momentos como “Sempre Procurando”, o novo disco de Frank é musicalmente diversificado, munido por outras texturas musicais como o Country da bairrista “O Viajante”.

Nesse novo disco as canções parecem mais encorpadas e os arranjos mais elaborados. Também produtor do disco, Frank não deixou de lado o seu DNA, algo que vai deixar felizes os seus fãs. “No Horizonte”, por exemplo, é canção soberba e faz lembrar os melhores momentos de sua discografia, em um misto de balada etérea sob uma camada de um delicioso Pop/Rock.

É claro que a Jovem Guarda não pode nunca ficar de fora de um trabalho de Frank, então o ritmo é representado aqui pela simpática “Só Distância” e pela faixa de encerramento “Até o Sol Aparecer”, neste último caso de maneira um pouco mais velada.

Participam também do disco artistas como Bruno Alcade, Vanessa Longoni e Daniel Tessler, sendo os dois últimos na bela canção “Turma 8”, faixa em que compartilham a interpretação com Frank.

Após oito anos sem lançar disco solo, Frank equilibra as suas influências musicais com arranjos mais modernos sem perder a sua identidade e a essência que o consagrou.

Resenha Publicada em 01/09/2016





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