Muitos reclamaram de que este álbum não trazia o verdadeiro Paul McCartney, mas tais críticos esqueceram de que este Paul inquieto e inovador é a verdadeira essência desse monstro vivo. “Egypt” é realmente um álbum moderno, traz Paul quase sempre saindo de sua zona de conforto, mas o disco também traz minimalismos, ecos dos Wings, além de um monte de referências à própria música do ex-Beatle, o que consegue enlouquecer de felicidade os fãs mais fiéis.

O quarto álbum do MGMT carrega um pouco de cada levada que a banda já incorporou ao longo de seus 16 anos em atividade. O álbum traz eletrônica, new wave, psicodelia, soft-rock, tudo isso azeitado pelo tempero característico da dupla, e mesmo com sua autorreferência em certos momentos, o grupo ainda consegue trafegar por estradas nunca antes exploradas pelo grupo.

Assim como o disco do Beatle Paul McCartney, o último álbum do Arctic Monkeys fez muito fã torcer o nariz. No caso do Arctic a coisa foi ainda mais tensa, já que a banda rompeu completamente com o som que fez a banda famosa no mundo inteiro, trazendo, ao invés disso, um misto de canções audaciosas e sonoridades distantes das que identificam a banda. Apesar disso, o disco tem momentos maravilhosos que justificam a sua presença nesta lista.

Repleto de singles de sucesso, o quarto álbum de estúdio da banda americana Imagine Dragons é uma pancada de efeitos sonoros, faixas fortes e dotado de intrigantes melodias irregulares. Mesmo lançado em novembro, já no finzinho do ano, o disco ainda teve tempo de fazer barulho nas plataformas de streaming, sendo muito bem recebido pela crítica e pelos fãs.

Em ano dominado pelo Pop, a banda cascuda Simple Minds, nome associado mais ao Rock que ao Pop, lançou em 2018 um álbum repleto de canções dançantes e refrãos grudentos. Talvez esse seja o grande chamariz do álbum, ou seja, mostrar que é possível fazer Pop de qualidade, com letras interessantes no lugar de batidas repetitivas e inócuas.