Resenha do Cd Made In Japan / Sururu Na Roda

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MADE IN JAPAN
SURURU NA RODA
2016

BISCOITO FINO
Por Anderson Nascimento

Resultado da turnê que passou por 20 cidades e realizou 22 shows ao longo de 45 dias, o show gravado no Kanagawa Prefecture Hall em Yokohama em dezembro de 2014, finalmente chega às lojas, em versão em CD e em DVD, pela gravadora Biscoito Fino.

O Sururu Na Roda, trio composto por Nilze Carvalho, Silvio Carvalho e Fabiano Salek, conta nesse show com a adição dos músicos Diego Zangado (bateria), Zé Luis Maia (contrabaixo), PC Castilho (sopro e percussão) e Hudson Santos (violão), que juntos proporcionam 1 hora de puro entretenimento e bom gosto musical.

Culturalmente apaixonado pela música brasileira, o público japonês não pôde reclamar do set list, que “dá uma geral” na diversidade musical brasileira com diversos clássicos da música tupiniquim. Nada mais apropriado, portanto, que iniciar o show com a dobradinha formada por “Aquarela do Brasil” (Ari Barroso) e “Voz do Morro” (Zé Keti). E o show vai se desenhando como um apropriado desfile de clássicos brasileiros como “Trem das Onze” (Adoniran Barbosa), “Garota de Ipanema” (Tom Jobim, Vinícius de Moraes) em dobradinha com “Chega de Saudade” (Tom Jobim, Vinícius de Moraes) e “Mas Que Nada” (Jorge Benjor).

A suavidade do som feito pelo grupo - uma de suas marcas mais notórias -, transmite ainda mais melancolia a canções diversas, com destaque para “Retratos de Cetim” (Benito di Paula). Em momentos mais descontraídos temos um show de cuíca em “Menino da Mangueira” (Rildo Hora, Sergio Cabral), “Aquele Abraço” (Gilberto Gil), faixa que passeia pela diversão e saudosismo e a instigante versão de “Tô Voltando” (Paulo Cesar Pinheiro, Maurício Tapajós).

Entre as canções autorais vale citar o hino do grupo “Sururu Formado” (Silvio Carvalho, Fabiano Salek, Nilze Carvalho), e “Até no Japão” (Silvio Carvalho, Fabiano Salek, Nilze Carvalho), que brinca com o fato do grupo estar no Japão.

Ao longo do show o grupo brinca com a plateia em japonês, canta em língua nipônica e até convida alguns presentes para dançar no palco. No fim temos um trabalho muito bem captado e executado, que poderá ser degustado sempre que o ouvinte quiser rememorar algumas das principais canções brasileiras, majoritariamente Samba, mas que também incluí choro, maxixe, bossa nova e reggae.

Resenha Publicada em 03/10/2016





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