Resenha do Cd The Diving Board / Elton John

THE DIVING BOARD title=

THE DIVING BOARD
ELTON JOHN
2013

UNIVERSAL MUSIC
Por Anderson Nascimento

O trigésimo primeiro disco de estúdio do Elton John marca a segunda vez em que o astro britânico deixa de utilizar a sua banda na gravação de um álbum, fato que ocorreu pela última vez em 1979, no álbum “Victim of Love”. Se o artista dispensou a banda para esse álbum, algo que permaneceu intacto foi a parceria de Elton com Bernie Taupin na autoria das faixas de “The Diving Board”, escritas em apenas dois dias.

Já na abertura do disco, Elton apresenta a sua carta de intenções com “Oceans Away”, balada triste ao piano embebida de uma melancolia impressionante. Porém, o clima muda já na segunda faixa “Oscar Wilde Gets Out”, faixa de incrível instrumental com um brilhante fraseado de piano.

O grande barato desse novo disco do Elton John é que sua sonoridade busca inspiração nos álbuns do iniciozinho da década de 1970, com faixas encorpadas e ao mesmo tempo simples, riffs certeiros e incrível entusiasmo, além do formato piano, baixo e bateria, um arcabouço muito utilizado no início da carreira de Elton.

O álbum se destaca por se alternar entre baladas e faixas mais voltadas para o formato Pop, sempre tendo o piano como base, o que, segundo o próprio Elton, torna esse disco um dos mais fortemente orientado ao piano de toda a sua carreira. As próprias músicas escolhidas como singles do disco “Home Again” e "Mexican Vacation (Kids in the Candlelight)", revelam bem isso, por serem faixas de sonoridades e intenções opostas.

Entre os outros destaques do álbum estão a radiofônica “Can't Stay Alone Tonight”, uma das mais bacanas do disco, assim como a sequência “Voyeur”, outro grande momento do álbum. O gospel também dá as caras em “Take This Dirty Water”, que acaba representando ainda um resquício do seu trabalho anterior com Leon Russell.

Alinhando temas como perda, saudade, solidão, com frases fortes e marcantes como “We all dream of leaving, But wind up in the end, Spending all our time, Trying to get back, home again” do melancólico single “Home Again”, o disco agrada e já figura entre os grandes trabalhos da extensa (e nem sempre regular) carreira de Sir Elton John.

O disco também foi lançado em outros formatos, chegando perto de quase dez versões distintas, como a versão deluxe e super deluxe, com faixas ao vivo, DVD e faixas bônus, entre elas, a linda "Candlelit Bedroom", que infelizmente ficou de fora da versão Standart.

Resenha Publicada em 28/09/2013





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